EXTINTORES DE INCÊNDIO

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Capacidade Extintora



Capacidade extintora


Capacidade Extintora: Conforme o item 3.1 da NBR 12.693/2010, capacidade extintora é a medida do poder de extinção de fogo de um extintor de incêndio, obtida em ensaio prático normalizado.

            A capacidade extintora é facilmente localizada nos rótulos dos extintores de incêndio, onde o numeral corresponde a um dos graus atribuidos a capacidade que o agente possui de extinguir o fogo. Já a letra imediatamente seguinte, corresponde a classe de incêndio a que o agente se destina, podendo ser A, B, C ou a combinação de duas ou mais classes de incêndio.
            Exemplo:
Capacidade extintora 2A:10B:C

           Refere-se a um extintor de incêndio capaz de combater incêndios de classes A, B e C e que possui uma capacidade extintora de grau 2 para incêndios de classe A e de grau 10 para incêndios de classe B.




Relação entre Carga e Capacidade Extintora:

          Abaixo é apresentado uma tabela estimativa de equivalência entre carga e capacidade extintora de extintores de incêndio, quando este não é declarado pelo fabricante. Cabe salientar que existem extintores com pouca carga, porem com grande capacidade extintora, por exemplo, pó para extinção de incêndio (PEI) ABC a base de Fosfato Monoamônico de 2,3Kg de carga e 2A:40B:C de capacidade extintora, que equivalem a um extintor de água de 10L e um extintor de PEI BC de 100 Kg.

Tabela C-1 da NBR 12.693/2010
AGENTE EXTINTOR
CARGA
CAPACIDADE EXTINTORA EQUIVALENTE
ÁGUA
10 L
2A
75 L
10A
150 L
20A
ESPUMA MECÂNICA
09 L
2A:10B
GÁS CARBÔNICO
04 Kg
2B
06 Kg
2B
10 Kg
5B
25 Kg
10B
30 Kg
10B
50 Kg
10B
PÓ A BASE DE
BICARBONATO DE SÓDIO
01 Kg
2B
02 Kg
2B
04 Kg
10B
06 Kg
10B
08 Kg
10B
12 Kg
20B
20 Kg
20B
50 Kg
30B
100 Kg
40B
HIDROCARBONETOS HALOGENADOS
01 Kg
2B
02 Kg
5B
2,5 Kg
10B
04 Kg
10B


Fique Atento:


Baseada na informação acima sobre capacidade extintora, confira abaixo se e o rótulo do extintor  está correto. Se sim ou não, por que? Lembre-se que se trata de um extintor de carga de pó químico 12 kg.



domingo, 12 de maio de 2013

Manutenção de Extintores

Inspeção e Manutenção

Vejam o que acontece quando os extintores de incêndio não são inspecionados periodicamente.





quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

É Arte e Objeto Cotidiano


Garrafa Extintor


                           Garrafa Extintor


A garrafa que pode não apagar incêndios, mas vai matar sua sede como nenhuma outra. Em formato de extintor, um jeito diferente de servir suas bebidinhas. Até sua geladeira vai adorar!



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fraude em Manutenção de Extintores no ES


TV Vitória mostra os riscos das fraudes na manutenção em extintor de incêndio

TV Vitória
Redação Folha Vitória
Reprodução TV VitóriaO núcleo de investigação da TV Vitória mostra os riscos que as fraudes em extintores de incêndio podem causar à população. Os anéis de segurança dos extintores mostram o ano e a empresa que realizou a manutenção do extintor e, só é possível colocá-lo corretamente no local, se o equipamento for desmontado, e é neste momento, que começa a fraude. Para reaproveitar a carga do extintor e diminuir os custos, algumas empresas simplesmente fingem que efetuaram a manutenção.
Com uma câmera escondida, uma equipe da TV Vitória levou extintores com a manutenção vencida em três empresas especializadas no serviço. O primeiro equipamento deveria ter recebido manutenção de nível dois, ou seja, deveria ter sido completamente desmontado, ter as peças vistoriadas, o recipiente pesado e só então, ser recarregado, o que leva tempo, mas o serviço foi realizado rapidamente.
E a rapidez no serviço pode ter uma explicação. O equipamento foi devolvido com o lacre rompido e, por isso, não é possível garantir que a manutenção foi feita. “No momento em que a manutenção no extintor não é realizada, nós não podemos garantir de forma alguma, que o equipamento possa ser usado de forma segura. A partir do momento em que a pessoa corta e coloca o lacre no extintor, ela não garante que o equipamento vá funcionar de forma segura”, explicou o capitão Sávio, do Corpo de Bombeiros.
Na segunda empresa foi entregue um extintor para manutenção de nível três, ainda mais complexa. Além da desmontagem, um teste hidrostático deveria ser realizado. O teste serve para avaliar a resistência do recipiente, a pressão e a capacidade de armazenamento. A revisão também deve incluir a substituição de peças, que estejam fora do padrão.
Ainda assim, com várias análises para serem feitas, a empresa se mostrou rápida na prestação do serviço.  Dois dias depois, a equipe da TV Vitória voltou à empresa para pegar o equipamento e no relatório, constava a manutenção de nível dois, diferente da que foi exigida. Além disso, o anel de manutenção do extintor foi rompido, indicando fraude.
Todos os extintores usados pela equipe da TV Vitória foram pesados em uma balança certificada pelo Inmetro e, segundo o instituto, a margem de tolerância é de 10% para mais ou para menos em relação ao peso da carga. Mas, depois da suposta manutenção, pelo menos dois casos levantaram suspeitas.

Antes de ir para a manutenção um dos extintores tinha cerca de 12 kg, quando deveria pesar cerca de 13kg, diferença constada inclusive pela empresa de manutenção. “O técnico me disse que, como o equipamento está vazio, ele só deve ser entregue daqui há dois dias”, explicou a atendente. Após ser feita a manutenção, o equipamento estava com praticamente com o mesmo peso, com uma diferença de apenas 260g e pior, abaixo do peso obrigatório.
Com o segundo extintor, a coincidência foi ainda maior, já que o equipamento entrou e saiu da manutenção com exatamente o mesmo peso. Todas as empresas apresentaram notas fiscais pelos serviços prestados, mas para o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem-ES), os indícios apresentados caracterizam fraudes contra o consumidor. “O consumidor está pagando por um serviço, que não está sendo prestado. E o papel do instituto é trabalhar junto com o Procon para minimizar as fraudes sofridas pelo consumidor”, explicou Sandro de Oliveira, diretor do Ipem-ES.
As empresas suspeitas de praticarem a fraude foram procuradas para dar explicações, mas em todas elas, nenhum responsável estava presente e os funcionários não estavam autorizados a dar declarações.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

A História dos Extintores de Incêndio


A HISTÓRIA DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
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por: Prof. Ms. Aderson Guimarães Pereira - Mestre em Políticas Sociais; Gestor em Segurança contra Incêndios - Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática.


Os extintores de incêndio podem ser considerados aparelhos de acionamento manual, portátil ou sobre rodas, destinados a combater princípio de incêndios.

O extintor de incêndio é um dispositivo de proteção contra incêndio (proteção ativa) utilizado em situação de emergência. Consiste basicamente de um recipiente sob pressão contendo um agente extintor (ex.: água, bicarbonato de sódio, gás carbônico, etc.) que, quando acionado, irá provocar a extinção do fogo.
Ao utilizar o extintor é importante ter a certeza para que tipo de classe de fogo deva ser aplicado. Caso for utilizado na classe não recomendada poderá causar acidentes.

Por exemplo: utilizar água em equipamentos elétricos energizados, água em óleo aquecido, etc. No decorrer da história muitos agentes extintores foram descobertos e desenvolvidos, porém, alguns provocavam efeitos colaterais após o uso, sendo alguns até tóxicos.
Estes, após diversos estudos, foram substituídos por agentes extintores mais eficazes e com menos efeitos secundários, portanto, retirados de uso.
A primeira versão moderna do extintor portátil foi inventada pelo Capitão George
William Manby (1765 - 1854), em 1813.
O extintor era constituído por um recipiente de cobre de 3 galões (13,6 litros -
água) contendo em seu interior, inclusive, carbonato de potássio.
Manby foi membro da milícia britânica e observou a incapacidade dos bombeiros
em Edimburgo para atingir os andares superiores dos edifícios, consequentemente, pensou numa forma de superar esta dificuldade.
Em 1866, o francês François Carlier inventou um extintor que era composto por uma garrafa contendo uma mistura (água e bicarbonato de sódio) e em separado uma quantidade de ácido tartárico. Ao misturar os componentes do interior do recipiente
ocorria a produção de gás carbônico e este provocava a saída do agente extintor.

Cronologia do extintor

1813 - Capitão George William Mandy inventou a primeira versão moderna do extintor portátil;

1866 – O francês François Carlier desenvolveu o extintor com um cilindro contendo uma mistura (água e bicarbonato de sódio) e ácido tartárico;

1881 - Almon M. Granger patenteou, nos Estados Unidos da América (E.U.A.), o extintor de incêndio à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico;

1905 – O russo Alexander Laurant inventou o extintor espuma química;

1912 – O extintor à base de tetracloreto de carbono foi desenvolvido pela Empresa Pyrene;

1924 – A Companhia Walter Kidde, no E.U.A., inventou o extintor de dióxido de carbono;

1928 – O dispositivo de acionamento do extintor de pó químico foi inventado pela Empresa Dugas (mais tarde adquirido pela Empresa Ansul);

1940 – Na Alemanha foi desenvolvido o extintor para utilização em aeronaves.
No Brasil, a NBR12693 estabelece parâmetros para sistema de proteção por unidades extintoras em edificações e áreas de risco

Carta Enviada à Ouvidoria do INMETRO


Cargas Vencidas do Extintores
Aumentar o período das recargas para não poluir?


Segue cópia de e-mail de uma empresária do ramo de manutenção de extintores de incêndio, http://www.deangelisextintores.com.br/ enviado à Ouvidoria do INMETRO, que considero interessante, onde ela nos leva a reflexão por questões ambientais, o tempo curto dado às recargas dos extintores de incêndio. 

Achei bem interessante e gostaria de compartilhar com os amigos.








Boa noite D. Julieta Silveira Soares, escrevo na esperança de chegar até seu coração o que tanto aflige minha alma. Meu nome é Laura Stela De Angeli, trabalho no ramo de manutenção e vendas de equipamentos de incêndio, e nos últimos anos vendo e lendo a enorme repercussão sobre a necessidade de tentarmos desesperadamente salvarmos se ainda for possível este nosso tão maravilhoso planeta é que venho recorrer ao bom senso, a sensibilidade que acredito que tenhas, talvez por sermos mulheres e conseguirmos expressar mais nossas ideias e sonhos. Não me conformo mais em continuar trabalhando com recargas de extintores de incêndio, até já coloquei minha firma 28 anos a venda pois não me conformo mesmo em ter que despejar toneladas de gás carbônico dos extintores modelo CO2 na atmosfera, visto que este extintor apenas tem uma perda mínima de percentagem em sua capacidade, quando não é usado para fins de apagar focos reais de incêndio, e sinto na pele esse custo anual, ir nas empresas nos prédios em tudo quanto é lugar recolher essa infinidade de aparelhos se pode segundo a Norma 12962 fazer apenas a manutenção nível O1 no local onde o mesmo esta instalado, fazer uma limpeza antiferrugem verificar se seus componentes externos estão corretos, levar uma balança no local ver se a sua pesagem está de acordo e cobrar apenas uma inspeção, sem ter que remover , isto anualmente sem ter que abrir o cilindro e esvaziar a toa esse gas que tanto contamina nosso meio ambiente, e acabar com esse anel amarelo anual, apenas a cada cinco anos quando se fizer o necessário teste hidrostático e assim mesmo acho 5 anos muito pouco tempo , no mínimo a cada 10 anos, quanto ao modelo ÁGUA pra que jogar tanta agua fora se se colocar apenas uma colherinha de pó dentro deste extintor a agua cria micro organismo não apodrecendo o cilindro , ou um novo produto que as indústrias fabricantes já estão usando, quanto ao PÓ QUÍMICO SECO de 95 de teor temos declarações de fabricantes dando garantia de até 5 anos, e garanto pra senhora que realmente funciona, é só fazer a limpeza externa adequada, ver se está pressurizado, se não esta enferrujado, então imagine como seria bom para não destruirmos mais este mundo, todos ganhariam com isso , o INMETRO não ficaria com tanta responsabilidade em ser mais um órgão destruidora do meio ambiente, reveria a norma, os clientes pagariam muito menos, apenas a referida inspeção e é claro em caso dos aparelhos serem usados como o são diariamente em vários setores, porque notícia boa não vai ao ar, só quando vira tragédia, esta semana que passou temos depoimento de clientes que fizeram usos de extintores em Posto de Gasolina em veículo particular, num lindo apartamento no centro de Vitória, que se não fossem os extintores para apagarem o início destes incêndios nada teria sobrado, porque quando os bombeiros chegassem não haveria mais nada para apagar e no meu entender é dar ensinamentos mesmos para porteiros, zeladores de condomínios, condôminos, enfim trabalhar o mais corretamente e transparentemente que for possível, inclusive para enaltecer esse comércio, que bem feito é extremamente digno de louvor e orgulho de satisfação quando chega um cliente e nos diz graças a este extintor salvei meu carro, meu apartamento., minha vida....Acreditando honestamente que me fiz entender pela senhora que responde pela Ouvidoria , que assim me informaram , despeço-me agradecendo qualquer coisa que puder e estiver ao seu alcance para mudarmos o quadro lamentável, triste , impotente em que vejo todos que trabalham nesse ramo, pelo menos os que são honestos perante a si a seus filhos , netos e principalmente a Deus.


Obrigado Stela.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Extintor para Enfeite


Extintor de Enfeite
Veja o absurdo...

Entendeu o aviso?
Apenas um adorno?


Extintor de Incêndio Sobre Rodas


Extintor de Incêndio Sobre Rodas

Ao abastecer o veículo em um posto de gasolina me deparei com esse interessante extintor de incêndio sobre rodas, mais conhecido como carreta, com agente extintor de CO2 (Dióxido de Carbono).
Não pude deixar de fotografar.

Observa-se que a válvula é de cilindro para gases diversos como oxigênio, acetileno, entre outros.
Possui até capacete de proteção da válvula como os cilindros industriais e medicinais.
Não possui difusor e punho.
Há um tubo metálico que é usado no lugar do difusor, que possui uma válvula metálica do tipo esfera para liberação da passagem do gás.




Abaixo um tradicional e regulamentado extintor sobre rodas, conforme normas ABNT NBR 15809, NBR 12790 e NBR 12791, essas duas últimas normas são aplicáveis ao cilindro.  



Segue link de manual do fabricante de extintor da marca Protege com os componentes regulamentados de um autêntico extintor sobre rodas para os amigos compararem:


http://www.protege.ind.br/download/ficha%20tecnica%20CO2%2010kg%20-%20R03.pdf

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Disposição Final do Extintor de Incêndio Descartável

  Disposição Final do Extintor de Incêndio Descartável

O extintor de incêndio ao ser descartado, deverá ser desmontado, para que cada material seja disposto de forma correta de acordo com a legislação ambiental vigente de cada Estado.
A descaracterização, ou seja, a destruição de cada material é importante para que este não venha ser reutilizado.
Toda empresa de reciclagem ou de disposição de resíduos, deve possuir Licença Ambiental, pois isto garante que a reciclagem/disposição será realizada de forma a minimizar os impactos ambientais.

Abaixo descrevemos a destinação de cada material que compõe o extintor de incêndio para o Estado de São Paulo, em cumprimento ao Decreto 8.468/76 – SP.
  • Corpo do extintor alça/gatilho, mola de aço-carbono – descaracterizar e enviar para a reciclagem.
  • Válvula plástica, bucha e tubo sifão - materiais de polipropileno podem ser reciclados, devem ser enviados de forma descaracterizada para a reciclagem.
  • Válvula e haste de latão – enviar de forma descaracterizada para a reciclagem.
  • Vedações de borracha – a borracha pode ser reciclada ou utilizada como fonte geradora de energia. Portanto é necessário que seja verificado qual a viabilidade econômica entre reciclar ou incinerar.
  • Carga de pó a base de Bicarbonato de Sódio ou Monofosfato de Amônio – É classificado como resíduo Classe II A, resíduo não perigoso e não inerte, conforme NBR 10.004.
Um estudo realizado pela Resil, através de análises químicas, comprovou-se que os componentes utilizados na fabricação do pó para extinção de incêndio, à base de monofosfato de amônio, constam na Listagem de aditivos permitidos pelo Ministério da Agricultura, para a fabricação de Fertilizante Mineral (Consultar Instrução Normativa 05 do Ministério da Agricultura, Anexo II).
Este material pode ser enviado à aterro ou ser reciclado, desde que, seja aprovado pelo Órgão ambiental do Estado, através de CADRI (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais).
As informações acima foram fornecidas por técnicos da área ambiental, ligados a empresas associadas à ABIEX.



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Anne Hathaway and Fire Extinguisher

A Bela Usando Extintor de Incêndio



A Bela Anne faz demonstração do uso de extintor de Gás Carbônico (CO2) no programa de Jimmy Kimmel


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Anel de Identificação de Inspeção do Extintor de Incêndio

Extintores de Incêndio - Fique de olho na inspeção do extintor comercial e residencial



Especialista no ramo explica recente Portaria do Inmetro sobre serviços de inspeção técnica e reparos nos extintores de incêndio. Uma das determinações diz respeito aos anéis de identificação externa de manutenção

“Quando você entrega o seu extintor de incêndio a uma empresa para fazer manutenção, não está entregando apenas um objeto, mas a segurança do seu patrimônio, da sua família, dos seus colaboradores. Se houver qualquer tipo de incêndio, e se o seu extintor não funcionar adequadamente, você, simplesmente, vai perder tudo o que construiu. Até a sua vida estará em jogo. É bom pensar nisso”, advertiu o comerciante Robson Pereira, proprietário da RPereira Extintores.


Robson Pereira adverte sobre cuidados que se deve ter ao enviar extintor para manutenção

Por se tratar de uma pessoa com amplo conhecimento sobre o assunto, a reportagem da Revista Sindpese o procurou para discutir sobre novidades acerca desses importantíssimos equipamentos de segurança. Sabe-se que desde 1º de janeiro deste ano, por meio da Portaria 206, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) determinou que os serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio somente deverão ser executados conforme os requisitos aprovados (Art. 4º). Cientificou, também, que as infrações aos dispositivos da Portaria e dos requisitos que aprovou sujeitarão o infrator às penalidades previstas na Lei 9.933, de 20 de dezembro de 1999 (Art. 6º).

Uma das novidades da Portaria 206 diz respeito aos anéis de identificação externa de manutenção, elementos de controle adicionados ao extintor de incêndio, com a finalidade de demonstrar que ele foi desmontado para realização dos serviços de manutenção. “Durante o serviço de reparo, é necessário retirar a válvula do extintor, substituir o pó velho por outro completamente novo, colocar um anel no gargalo do extintor e recolocar a válvula. Teoricamente, não haveria como colocar o anel identificador de reparos sem retirar a válvula, certo? Acontece que os anéis antigos eram lisos e sem ranhuras, o que facilitava fraudes. Usavam secador de cabelo para dilatar o anel e colocá-lo na válvula como se o extintor tivesse sido reparado”, explica Robson.



Fique atento: novo anel identificador de manutenção possui quatro linhas verticais e ranhuras

NOVIDADES NOS ANEIS

O antigo anel identificador de manutenção trazia o nome da empresa que fez o serviço e o respectivo ano. Agora, o Inmetro decidiu que não é mais necessária essa última identificação porque a cada ano o anel terá cor diferente. Para 2012, a cor é amarela. Além disso, o Inmetro criou um novo anel, com quatro linhas verticais de ranhuras. “Isso quer dizer que se hoje a pessoa for usar o secador, por exemplo, o anel vai quebrar ao invés de ser dilatado. A partir disso, a dificuldade para falcatruas aumenta”, destaca Robson.



Inmetro decidiu que a cada ano a cor do anel mudará. O amarelo representa 2012

Mesmo diante de todos os cuidados oferecidos pelo Inmetro, o empresário orienta verificar sempre se o anel possui algum tipo de colagem. “Se houver qualquer indicativo assim, quer dizer que o extintor não recebeu nenhuma manutenção”, alerta. “Muitas vezes, as pessoas estão mais preocupadas se vão gastar muito ou pouco na manutenção e acabam esquecendo de verificar se a empresa que vai fazer o serviço é confiável. Seguramente, afirmo que vão encontrar por aí preços milagrosos no mercado. Mas o que existe por trás disso? A possibilidade de não estar sendo feito absolutamente nada, exceto limpar externamente o extintor de incêndio. O Inmetro faz o possível e o impossível para controlar a manutenção do extintor com problemas, mas isso depende da consciência de cada um”, completa Robson Santos Pereira.

Por Alessandra Cavalcanti
Revista Sindpese
Fotos: Alessandra Cavalcanti